Overlord Volume 1 Prólogo


<-Índice||Próximo Capítulo->

Prólogo

De frente para a menina e sua irmã mais nova, o cavaleiro de armadura levantou sua espada.

Para ter misericórdia, era preciso tirar uma vida em um único golpe. Iluminada com a luz solar, a espada brilhava altamente no ar.

A menina fechou os olhos e mordeu o lábio inferior. A expressão dela mostrava que ela nunca desejou esta situação. Ela estava simplesmente a aceitando uma vez que não havia nada que pudesse fazer. Se a menina tivesse um poder de algum tipo, ela teria usado sobre o homem diante de seus olhos e fugido.

Mas- a menina não tinha esse poder.

Assim, não existia uma única conclusão.

A menina, certamente perecerá aqui.

A espada se moveu –

-Ela ainda não sentiu nenhuma dor.

A menina abriu os olhos bem fechados.

A primeira coisa que a menina viu em seu mundo era a espada que tinha parado da sua trajetória descendente.

A próxima coisa que entrou em sua visão era o seu portador.

Ele tinha parado seu movimento como se estivesse envolto em gelo. A atenção do cavaleiro não estava mais sobre a menina. O estado completamente indefeso do cavaleiro revelou claramente o choque que surgia dentro dele.

Como se liderado pelo olhar do cavaleiro, a menina também virou o rosto para a mesma direção.

Então ela viu o desespero.

Havia escuridão.

Escuridão pura tão fina quanto o papel, mas de uma profundidade insondável. Ele havia surgido a partir do solo em uma forma oval. Uma cena que evocava uma mística com apreensão indescritível.

Uma porta?

Isso é o que a menina pensou depois de ter visto isso…

Em seguida, após o seu coração bater mais uma vez, seu pensamento foi paralisado.

* Drippp *

Algo caiu da escuridão.

No instante em que percebeu o que foi-

“Hiii!”

-A garota soltou um grito estridente.

Uma existência que nenhum mortal jamais poderia superar.

Orbes vermelhos balançavam como chamas turvas dentro das órbitas ocas do crânio branco. Enquanto ele olhava para as duas garotas, eles sentiram como se estivesse olhando friamente para a sua presa. Em suas mãos, desprovido de carne e pele, havia um cajado sagrado ainda temível de beleza soberana.

Era como se a própria morte, envolta em um robe cor de azeviche ornamentado, nasceu neste mundo com a escuridão de outro mundo.

O ar congelou em um piscar de olhos.

Era como se o próprio tempo tivesse congelado antes do advento de um ser absoluto.

A menina tinha se esquecido de respirar como se sua alma fosse roubada.

Nesta situação, onde até mesmo o sentido do tempo parecia ter desaparecido, a menina começou a hiperventilar e respirava como se com falta de ar.

– O Ceifador veio do outro mundo para me levar embora.

Isso é o que a menina tinha pensado, mas ela logo sentiu que algo estava errado. O cavaleiro que estava atrás deles havia parado de se mover também.

“Urghh…”

Um gemido tranquilo foi ouvido.

Quem era? Parecia que poderia ter sido de si mesma, assim como sua irmã mais nova tremendo e o cavaleiro com a espada levantada diante de seus olhos.

Muito lentamente, seus dedos, destituídos de carne com apenas os seus ossos, estendeu a mão e apontou – não para as meninas, mas para o cavaleiro, como se para pegar alguma coisa.

Ela queria parar de olhar, mas ela estava com muito medo de fazê-lo. Ela sentia que iria testemunhar algo muito mais terrível se ela fosse desviar o olhar.

.

[N/T: Grasp Heart=’Posse do Coração’ ou ‘Aperto do Coração’]

A morte encarnada fez um gesto de aperto e um ruído metálico alto tocou bem ao lado da menina.

Ela estava com medo de afastar os olhos para a morte, mas empurrado pela pequena curiosidade de seu coração, ela mudou seu olhar e viu o cavaleiro, caído no terreno. Ele já não estava se movendo.

Ele estava morto.

Sim, morto.

A crise que ameaça a vida que tinha aproximado da menina desapareceu como, como se tudo fosse uma brincadeira. No entanto, ela não podia se alegrar desde que a Morte tinha mudado a sua forma e se manifestou de forma mais evidente.

Recebendo o olhar assustado da menina, a Morte moveu-se para a garota.

A escuridão que se reunia no centro de sua visão aumentou.

– Vai me envolver.

Pensando nisso, a menina abraçou sua irmã mais nova com força.

O pensamento de escapar não estava em sua cabeça agora.

Se o adversário fosse um ser humano, ela poderia ter tomado medidas com um pingo de esperança. Mas a coisa diante de seus olhos era uma existência que facilmente afastou tal noção.

– Por favor, pelo menos me deixe morrer de uma morte indolor.

Rezar era tudo o que ela poderia fazer.

Sua irmã estava agarrada à sua cintura, tremendo de terror. Ela queria salvá-la, mas ela não podia. Ela só poderia pedir desculpas por sua impotência. Ela simplesmente rezou para que ela não se sentisse tão só, por que ela estava indo com ela.

E depois-.

<-Índice||Próximo Capítulo->